Fotógrafa

 
FOTÓGRAFA (Ainda para os amigos e nas poucas horas vagas)
Vou resumir muito, mas muito mesmo, como surgiu meu interesse, minha história com a fotografia: Esse começou cedo, provavelmente entre os 8 e 9 anos de idade, antes disso me chateava em ter que parar as brincadeiras para posar pro meu pai durante muitos minutos. Entre as idades citadas comecei a ter acesso às analógicas da minha casa e a entender os princípios básicos para poder fotografar no automático, acreditem, era necessário ter algum conhecimento! Vale lembrar, que mesmo no automático, era final da década de 1980, usávamos filmes e eu não podia perdê-los tentando focar o rosto e depois descobrir na revelação que na verdade capturei um quadro (o exemplo veio ao lembrar as imagens que a minha mãe capturava, eram as mais improváveis possíveis, podem acreditar, no momento da revelação apareciam coisas inusitadas, até os dias de hoje ela é assim, pedi pra ela me clicar numa compacta e quando fui olhar tudo o que entendi é q era o rosto dela torto num macro, nem precisa mais comentar, né? ainda bem que agora é só deletar e não ter que revelar)
Assim fui me apaixonando pela captação de imagens, a primeira que tive acesso foi uma Olympus que meu tio Wilson havia trazido dos EUA e deu de presente a minha mãe, como ela não gostava acabou deixando em minhas mãos. Fotografei muito com essa máquina, era toda de ferro (infelizmente foi roubada num assalto a minha casa, aliás, todas as nossas câmaras antigas foram roubadas). Nos meus 15 anos meu tio Fernando me deu uma câmara que trouxe da sua viagem de ouro pela Europa. Era linda, preta, pesada e enorme, na época era tudo que me interessava que fosse e totalmente minha. Perturbei muito a vida dos meus pais durante toda a adolescência pedindo filmes e mais filmes. Só que havia um grande detalhe em relação ao objeto da foto, esse objeto era EU! Sempre EU! Amava ser fotografada de todos os modos, fazendo careta, mandando beijinho, sentada na mesa, na frente da natureza, de obras de arte, desfilando (como muitas adolescente amava desfilar e não recusava nenhum convite para tal), não interessava o que fosse fazer eu estava com a máquina explicando os princípios básicos do automático para que alguém me fotografasse. Depois era perturbar minha mãe para procurar os laboratórios de revelação 1h e esperar ver as imagens (ficava horas me apreciando e apreciando as pessoas queridas). E essa fixação por me fotografar e fotografar as pessoas que me cercam, as pessoas que eu amo não acabou, porém está bem mais comedida. E essa paixão me levou a tentar entender a fotografia em suas nuances, a estudá-la e hoje estou aqui, na vida acadêmica tentando pesquisar e interpretar o mundo por meio de imagens fotográficas.
Interpretar as imagens exigiu que para além das teorias científicas eu fosse buscar a técnica e para isso valeu as conversas com o fotógrafo aéreo Jaeci Junior (Natal/RN), as leituras de blogs com dicas de fotógrafos profissionais, o curso com o excelente fotógrafo Von Mcknelly www.vonmcknelly.com em Seattle – Washington, curso que fez todo o diferencial, pela excelente técnica de ensino do profissional, pela possibilidade de contato com variadas câmaras, pelo treino constante com a Nikon 7D e a Canon 60D, entre outras coisas. Agora, em busca de mais aperfeiçoamento técnico e também de conhecimento para minha pesquisa resolvi cursar a disciplina de fotojornalismo/UFRN com o Itamar Nobre currículo lattes cnpq, docente, pesquisador e fotógrafo Programa de Pós-Graduação em Estudos da Mídia, na Linha de Pesquisa Estudos da Mídia e Produção de Sentido. Durante as aulas manuseamos uma Nikon analógica FM 10, foram experiências maravilhosas.
 

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